13.9.11

O corpo é a porta - o corpo é a ponte



O corpo é o maior mistério de toda a existência. Esse mistério precisa ser amado e intimamente investigado.

Aprenda a amar seu corpo, aprenda a ser compassivo com seu corpo, experimente penetrar em seus mistérios, para ser capaz de penetrar em sua própria consciência. O corpo é a porta - o corpo é a ponte.

Nosso corpo é um presente divino! Quando você se comunica com ele, as coisas se tornam mais fáceis. O corpo não precisa ser forçado, ele pode ser persuadido. Não é necessário brigar com o corpo – isso é ruim e, muitas vezes, agressivo. E qualquer conflito irá apenas criar mais tensão. Você não quer e não precisa estar e permanecer em conflito: deixe que o conforto se torne a regra. O corpo é um presente tão bonito e misterioso que brigar com ele é negar a existência do Grande Mistério. Existimos dentro dele e temos que reverenciá-lo, amá-lo – essa é somente nossa responsabilidade.

No Yoga as habilidades e limitações únicas de cada indivíduo devem ser reverenciadas. O corpo/mente é um presente de Deus para nos ajudar a descobrir a nossa graça, a nossa grandeza e o nosso valor e experimentar um profundo sentido de liberdade.

Para Eckhart Tolle, o corpo como porta para um estado de presença. Segundo ele, o Hatha Yoga e outras práticas ajudam a levar a sua atenção consciente para dentro do campo de energia interno do corpo.

“O corpo é um caminho, um ponto de acesso à vitalidade, às profundezas do momento presente. As pessoas devem ter consciência de que seu corpo está vivo. Ou seja, sinta que dentro de suas mãos, braços, pés, pernas existe uma vivacidade vibrante. Atenção em direção ao corpo interno percebendo que o corpo inteiro está permeado por uma sensação de vivacidade, a energia dentro do seu corpo, a energia da vida”.

O corpo é uma âncora para o momento presente. Ao praticar sentir seu corpo vivo, você pensa menos e se torna mais presente. Tira o foco da cabeça, das identificações com os pensamentos. Ao estar por inteiro no seu corpo, dificilmente há qualquer pensamento.

Então, o corpo pode ser uma porta para este estado de presença. Uma parte muito importante da prática de Hatha Yoga é a atenção consciente no corpo físico. Não no externo, mas no interno. Não importa como é esse corpo externo, se não é perfeito – a maioria dos corpos não é perfeita–, nós vamos para o corpo interno.

Fontes: Osho, O Poder do Agora.

12.9.11

Reflexões sobre sofrimento e felicidade



Por Tales Nunes

A vida de grande parte das pessoas hoje, na sociedade em que vivemos, é movida por um sentimento chamado descontentamento. Como se dá isso? Bom, para entender esse sentimento, vou começar falando pelo seu oposto, o contentamento.

A chave do contentamento está na aceitação. Aceitação de nós mesmos, das situações e das pessoas ao nosso redor da maneira como elas são. Essa aceitação chama-se, em sânscrito, kshanti. Não é sobre o simples comodismo que estou falando aqui, mas da profunda compreensão da diferença que existe entre o que eu posso e o que não posso mudar.

Em relação àquilo que tenho condições de mudar, devo me esforçar. No entanto, em relação ao que não tenho capacidade de mudar, somente cabe a aceitação sem resistência. Se não fizer isso, estarei gerando descontentamento e, consequentemente, sofrimento. Existe uma prece que diz:

Abençoa-me com a serenidade
Para aceitar graciosamente
Sem resistência
Tudo aquilo que eu não posso mudar.
Abençoa-me com a vontade
O esforço e a coragem
Para mudar aquilo que posso mudar
O que talvez precise mudar.
Abençoa-me com a sabedoria
Com claro discernimento
Para distinguir aquilo que não posso mudar
Daquilo que posso mudar.

Essa é uma prece bonita, que nos ajuda a internalizar a idéia de que há coisas que podemos e outras que não podemos mudar. No entanto, a oração não nos diz concretamente o que está dentro da nossa capacidade de transformação e o que não está.

Tudo o que sai através dos nossos karmendriyas (órgãos de ação), são ações controladas, mas nem sempre conscientes. Ou seja, temos de fato controle sobre as nossas ações. Porém, os resultados dessas ações estão totalmente fora do nosso controle, logo devemos aceitá-los, quais sejam, isso se chama Isvara pranidhana, entrega, fé.

Esses resultados podem ser de quatro tipos: a) pode acontecer exatamente o que esperamos, b) pode acontecer menos do que esperamos, c) pode acontecer mais do que esperamos, ou d) pode acontecer algo completamente diferente do que esperamos.

É comum ouvirmos (ou falarmos) frases como “eu nunca esperava por isso, eu fiz tudo certo!”, quando a expectativa está relacionada a coisas ou “eu nunca esperaria isso de você, porque fez isso comigo!?” quando a expectativa está relacionada a pessoas.

É importante entendermos que, se já é difícil mudar a nós mesmos, é totalmente impossível a forma de ser ou agir dos demais. Tentar mudar outras pessoas pode trazer descontentamento, assim como não compreender ou não estar aberto às mudanças delas. Digo isso porque passo por um momento em que estou sendo chamado a colocar isto em prática, numa relação amorosa. Aliás, essa foi a motivação deste texto.

Porém, como explicar essa situação seria um longo parêntese, voltemos ao assunto. Aceitando as situações que não podemos mudar e as pessoas como elas são, estamos prestes a nos livrar de pequenos e grandes sofrimentos cotidianos. Mas, para termos essa compreensão é necessário um pré-requisito fundamental: estarmos em paz conosco. E estar em paz consigo significa conhecer-se, ver e aceitar as próprias limitações e entender quais são as suas reais necessidades.

"Quem sou eu?" "Para que estou aqui nesse mundo?" Estas são perguntas existenciais que quase todos nos fazemos em algum momento. E mesmo quem não as formula de maneira consciente, sofre igualmente as conseqüências de não ter as respostas. Se eu não souber quem sou, não conhecer minhas qualidades e limitações, como saberei para que estou aqui neste mundo?

Todos sentem suas limitações, uns mais claramente do que os outros. Mas a diferença entre quem sofre com elas e quem não sofre, é que o segundo as vê claramente, as aceita e aprende com elas, cultivando kshanti; enquanto que o primeiro as rejeita e inconscientemente projeta essa falta nos outros. Ou seja, projeta a responsabilidade pela própria felicidade sobre outras pessoas.

No entanto, o problema é que, como disse anteriormente, o outro está fora do nosso controle e quase nunca corresponde a nossa projeção. E então o resultado é o descontentamento e o sofrimento. Por outro lado, se eu estiver bem resolvido em relação a quem sou eu, a minha auto-imagem, mas não tiver claro para que estou aqui, qual é o meu dharma, provavelmente estarei infeliz com o que estou fazendo. Infeliz com o trabalho, projetando a felicidade no futuro, nos finais de semana, nas férias de final de ano, na aposentadoria ou em bens.

Projetar a nossa felicidade em bens materiais é conseqüência, também, do desconhecimento de nós mesmos, das nossas reais necessidades. E quais são as nossas reais necessidades? Ter esse discernimento, na sociedade de consumo em que vivemos hoje, não é algo simples. A todo momento, nossos sentidos são bombardeados por estímulos e nossa mente é convidada a creditar que meios são fins. Por exemplo: preciso de um meio de transporte para me locomover a longas distâncias em um curto período de tempo na cidade.

Esse meio transforma-se num fim à medida que sou convencido de que preciso do carro X, capaz de correr na velocidade Y, a qual nunca poderei alcançar porque as leis de tránsito não permitem. Além disso, a publicidade promete que, com aquele veículo, terei a mulher dos meus sonhos e, finalmente, a minha felicidade. Essa confusão entre meios e fins acontece com tantos objetos que podemos acabar por acreditar que nossa felicidade depende de conseguirmos esse tipo de objeto.

Em resumo, buscamos contentamento em outras pessoas, em bens materiais, em viagens. Às vezes até mudamos de cidade e de vida, achando que a felicidade finalmente virá. Mas, após uma dessas mudanças, alguns meses se passam e a miséria existencial, volta às vezes até mais forte do que antes.

A busca pela felicidade fora de nós mesmos nunca tem fim nem traz contentamento. Pelo contrário, nos deixa mais longe da paz, dando voltas incessantemente na roda do samsara. É apenas quando percoremos o caminho de volta, de retorno a nós mesmos, que começamos a nos aproximar da paz e do contentamento que todos procuramos.


Tales é professor de Yoga e mestrando em Antropologia na UFSC.

9.9.11

Ouvir com atenção



"A maioria dos relacionamentos humanos se restringe à troca de palavras – o reino do pensamento. É fundamental trazer um pouco de silêncio e calma, sobretudo aos seus relacionamentos íntimos. Se faltar silêncio e calma, o relacionamento será dominado pela mente e correrá o risco de ser invadido por problemas e conflitos. Se há silêncio e calma, eles se tornam capazes de dominar qualquer coisa.”

“Ouvir com verdadeira atenção é outra forma de trazer calma ao relacionamento. Quando você realmente ouve o que o outro tem a dizer, a calma surge e se torna parte essencial do relacionamento. Mas ouvir com atenção é uma habilidade rara. Em geral as pessoas concentra a maior parte da sua atenção no que estão pensando. Na melhor das hipóteses ficam avaliando as palavras do outro, ou apenas usam o que o outro diz para falar de suas próprias experiências. Ou então não ouvem nada mesmo, pois estão perdidas em seus próprios pensamentos.”

“Ouvir com atenção é muito mais do que saber escutar. É estar alerta, abrir um espaço em que as palavras são acolhidas. As palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido. Bem mais importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato de ouvir em si, o espaço de presença consciente que surge à medida que você ouve. Esse espaço é um campo unificador feito de atenção em que você encontra a outra pessoa sem as barreiras separadoras criadas pelos conceitos do pensamento. A outra pessoa deixa de ser “o outro”. Nesse espaço, você e ela se tornam uma só consciência.”

Fonte: livro O Poder do Silêncio, de Eckhart Tolle

Refletindo toda a sua beleza!

“Quando você observa uma pessoa e sente muito amor por ela, ou quando contempla a beleza da natureza e algo dentro de você reage profundamente, feche os olhos um instante e sinta a essência desse amor ou dessa beleza no seu interior, inseparável do que você é, da sua verdadeira natureza. A forma externa é um reflexo temporário do que você é por dentro, na sua essência. Por isso o amor e a beleza nunca nos abandonam, embora todas as formas externas um dia acabem.” Eckhart Tolle

24.8.11

Ego x Alma


Duas visões da realização, a do ego e a da alma...Para refletirmos e trabalharmos em nós as ilusões do ego e reverenciarmos as expressões verdadeiras da alma.

A visão do ego:

Tenho tuido de que preciso para estar confortável.
Estou sereno porque coisas ruins não podem chegar perto de mim.
Por meio de trabalho duro, qualquer objetivo pode ser alcançado.
Meço a mim mesmo por minhas realizações.
Eu venço com muito mais freqüência do que perco.
Possuo uma sólida autoimagem.
Por ser atraente, ganhpo as atenções do sexo oposto.
Quando encontrar o amor perfeito, será de acordo com os meus termos.

A visão da alma:


Sou tudo o que preciso ser.
Sou seguro porque não tenho nada a temer em mim mesmo.
O fluxo da abundância da vida me fornece tudo.
Não meço a mim mesmo em função de nenhum padrão externo.
Dar é mais importante que vencer.
Não possuo nenhuma autoimagem, estou além das imagens.
Outras pessoas são atraídas para mim por afinidade de alma.
Posso encontrar o amor perfeito porque primeiro o descobri em mim.

Texto extraído do livro “Reinventando o corpo, Reanimando a alma”, de Deepak Chopra.

Gratidão ao autor pela auspiciosa inspiração desta obra sagrada!!

Hari OM!

18.8.11

A ÁRVORE DO IOGA


Antes de plantar, primeiro cava-se a terra, retirando-se pedras e ervas daninhas e afofando-a. A seguir, cobre-se a semente com terra macia, tomando muito cuidado para que ela, ao começar a germinar, não se estrague sob o peso da terra. Depois, alimenta-se a semente com água para que germine e cresça. Após um ou dois dias, a semente se abre e transforma-se em broto, do qual surge um caule. O caule então se divide em galhos e dá origem a folhas. Rapidamente, torna-se um tronco com galhos que se estendem em várias direções, carregados com suas muitas folhas.

Da mesma maneira, a árvore do ser precisa ser cuidada. Os antigos sábios, ao vislumbrarem a alma, descobriram a semente dessa vivencia no ioga. Essa semente tem oito segmentos, os quais, à medida que a árvore cresce, dão origem aos oito membros do ioga.

A raiz da árvore do ioga é yama, que abrange cinco princípios: ahimsa (não violência), satya (veracidade), asteya (abstenção da avareza), bramacharya (controle do prazer sensorial) e aparigraha (livrar-se da ambição e do desejo de possuir mais do que o necessário). O cumprimento dos ditames de yama disciplina os cinco órgãos da ação, que são os braços, as pernas, a boca, os órgãos reprodutores e os órgãos excretores. Naturalmente os órgãos da ação controlam os órgãs da percepção e a mente – alguém pensa em fazer algum mal, mas os órgãos da ação se recusam. Resultado: o mal não sera praticado. Os iogues, assim, começam com o controle dos órgãos da ação: yama é, por esse motivo, a raiz da árvore do ioga.

O tronco é comparável aos princípios do nyama, que são: saucha (higiene), santosa (contentamento), tapas (ardor), svadhyaya (auto-exame) e Isavara-pranidhana (auto-rendição). Esses cinco princípios de nyama controlam os órgãos da percepção: os olhos, os ouvidos, o nariz, a lingual e a pele.

Do tronco da árvore saem diversos galhos. Um é muito comprido, o outro cresce lateralmente, um parece estar em ziguezague, outro nasce reto, e assim por diante. Esses galhos são os ásanas, as várias posturas que levam as funções físicas e fisiológicas do corpo a entrar em harmonia com o padrão psicológico da disciplina iogue.

Dos galhos brotam as folhas cuja interação com o ar fornece energia para toda a árvore. As folhas absorvem o ar, colocando-o em contato com as partes internas da árvore. Elas corresposndem ao pranayama, a ciência da respiração, que conecta o macrocosmo ao microcosmo e vice-versa. Observe como, em posição invertida, nossos pulmões têm a imagem de uma árvore. Por meio dos pranayamas, os sistemas respiratório e circulatório são levados a uma condição harmoniosa.

O domínio dos ásanas e pranayamas ajuda o praticante a liberar a mente do corpo, o que leva automaticamente à concentracão e à meditação. Os galhos são todos cobertos pela casca. Sem a proteção da casca a árvore seria devorada pelos vermes. Essa camada de revestimento protege a energia que flui dentro da árvore, entre as folha e a raiz. Dessa maneira, a casca corresponde a pratyahara, que é a viagem interna dos sentidos, os quais se desligam da pele e se voltam para o âmago do ser.

A seiva da árvore, o suco que contém a energia dessa viagem para a interioridade do ser, é dharana. Dharana é concentração, é focalizar a atenção no cerne do ser.

O fluido ou seiva da árvore coliga a última pontinha da última folha à última pontinha da última raiz. A vivência dessa unidade do ser, da periferia ao centro, unidade em que observador e observado são um, é obtida com a meditação. Quando a árvore é saudável e o suprimento de energia fantástico, as flores nascem. Nesse sentido, dhyana, a meditação, é a flor da árvore do ioga.

Por fim, quando a flor se transforma em fruto, tem-se o samadhi. A essência da árvore está no fruto, e a essência da prática do ioga está na liberdade, na elegância natural, na paz e na beatitude do samadhi, em que o corpo, mente e alma se unem e se fundem com o Espírito Universal.

Extraído do livro “A árvore do ioga – a eternal sabedoria do ioga aplicada à vida diária”. B.K.S. Iyengar. Pgs 33 a 35. Editora Globo.

Saindo da superfície


Uma vez um professor falou: “você tem a vida toda pra praticar Yoga e outras vidas se precisar, para que tanta pressa?” Hoje tenho esse entendimento. A prática de Hatha Yoga proporcionou trabalhar intensamente a virtude da paciência – a ciência da paz. E ela é tão importante quanto a perseverança, a disciplina, a humildade, a devoção. Todas qualidades essenciais e virtudes que vamos desenvolvendo e praticando dia após dia.

Lembro-me de um mestre que sempre indagava aos mais ansiosos: “você levou anos para “estragar” seu corpo, com práticas erradas, alimentação ruim, mente e emoções não-qualificadas. E agora, do dia para a noite, quer um corpo são? Os desconfortos fazem parte do processo de purificação!”. Levei alguns longos anos para perceber a importância da disciplina, de que ela realmente é libertadora. Enquanto mantinha-me no conforto, na preguiça, permanecia na superfície do que se passava no corpo.

Essa “abertura” é uma conquista. Começamos com a purificação do corpo e aos poucos vamos expandindo, aprofundando, nos abrindo para experiências mais profundas, para nos percebermos, focar no que realmente importa, numa atitude de presença, entrega, paciência, auto-aceitação, entusiasmo.

Alinhamento é essencial!

Vamos praticar? Entre na postura da montanha, Tadasana, e inicie enraizando os pés no chão, abrindo os dedos dos pés, buscando o equilíbrio do corpo sobre os pés que estão alinhados com o quadril. Sinta agora a conexão dos pés com a terra e um espiral de energia que sobe acordando os músculos das pernas, facilitando o encaixe do quadril, girando suavemente as coxas para dentro, ampliando a pélvis, direcionando o osso púbico para o umbigo. Perceba o que acontece dentro de você agora, enquanto relaxa a pele da face, os maxilares, a raiz da língua, a nuca, o ponto entre as sobrancelhas.

Ainda em Tadasana, sinta o alongamento da coluna, feche os olhos e visualize um espiral de energia subindo do sacro até o crânio. Libere os ombros girando-os para cima, trás e para baixo, encaixando as escápulas suavemente. As escápulas deslizam na direção da lombar e o peito sobe, se abrindo. Mais uma vez sinta a expansão vertical de todo o tronco. Deixe o topo da cabeça relaxado e receptivo e expresse sua paz interior na face.

Sinta toda a expansão, flexibilidade e liberação da energia que esses alinhamentos proporcionaram.

Experimente agora focar a atenção à sua respiração. Observe onde ela acontece, seu ritmo, movimento. Comece a aprofundar a sua respiração, dê um intervalo, mesmo que curto, entre o inspirar e o exalar. Sinta cada célula do seu corpo respirando junto com você.

Quando nos alinhamos a uma intenção, ao fluxo da respiração, cada movimento, cada passo, tem uma direção que vem de dentro, e esse alinhamento acontece no corpo-mente-coração - revela todo o potencial criativo e criador dentro de nós.

Boa prática!

Hari OM!


11.8.11

Praticando a Saudação ao Sol



A prática de Surya Namaskar traz inúmeros benefícios. Fortalece as costas, alonga todo o corpo, equilibra o metabolismo, estimula e equilibra os sistemas circulatório, respiratório, digestivo e glandular.

A sincronia da respiração com os movimentos proporciona ao praticante a possibilidade de respirar profundamente, oxigenado o cérebro, clareando a mente.

Boa prática!

Hari OM!

Saudação ao Sol


Saudar o Deus Sol (sabedoria) é muito mais do que seguir uma seqüência de posturas físicas com ritmo e fluidez. É um desafio revelador quando praticado dentro da filosofia de vinyasa krama - cada passo realizado de forma consciente. Como diz Pedro Kupfer, “você deve estar consciente de que Sávitri é a inteligência que está por trás do Sol e de toda a criação, a fonte de todas as formas de vida, e de que é a mesma inteligência que anima o seu corpo e graças à qual você existe”.

O Yoga é um conhecimento tão profundo que a disciplina é fundamental para estudá-lo, para se chegar à consciência da União contida na palavra sânscrita “yug”, que significa comungar, unir, ligar o homem à sua própria e íntima realidade.

Essa disciplina, que tem origem na mesma raiz da palavra discípulo, é a capacidade de aprender, de saber, de se entregar ao conhecimento. Ou seja, a capacidade de ser em cada uma das posturas do hatha yoga. Quando começamos a meditar em cada postura, estamos começando a desenvolver a capacidade de “ser”.

O grande mestre do hatha yoga, Krishnamacharya, escreveu vários trabalhos e em um deles, o Yoganjalisaram, deixa claro que o yoga é um meio para resolver problemas físicos, mentais e espirituais e o caminho que conduz à compreensão de Deus. “Repousa no eterno, enquanto praticas teu asana – regulando sua respiração pelo pranayama, medita no eternamente compassivo que habita seu Coração” (Sloka 2 do Yoganjalisaram).

Na prática de Surya Namaskar, a consciência e a disciplina são os caminhos para a transformação. “Shiva, na qualidade de Nata-Raja ou “Senhor da Dança”, cria perpetuamente, com o seu dançar, os ritmos do universo – os ciclos da criação (sarga) e destruição (pralaya). É o mestre tecelão do espaço e do tempo” (Feuerstein, 1998).

A característica central da natureza da filosofia hindu é que ela se manifesta em incontáveis formas que assumem sua existência e se desintegram, transformando-se em outras formas, num processo sem fim. Em seu aspecto fenomenal, a unidade cósmica é dinâmica. A ênfase está no movimento, no fluxo, na mudança. Segundo a sabedoria hinduísta, “um ser iluminado é aquele que não resiste ao fluxo da vida, mas permanece em movimento com ele”.

Ao movimento contínuo ele opõe sua posição estática, a imobilidade do asana; à respiração agitada, arrítmica, multiforme, opõe o pranayama e almeja conseguir a retenção total do sopro; ao fluxo caótico da vida psicomental, responde com a “fixação do pensamento em um só ponto” (Feuerstein).

A Saudação ao Sol é exatamente esta dinâmica, um fluxo contínuo, em que uma postura se forma e se desintegra dando forma a uma nova, num ciclo contínuo e fluido. Existe a sincronia do movimento com a respiração (ujjayi pranayama), associado ao foco do olhar (dristis) e as contrações (mula bandha e ujiyana bandha), com o objetivo de trazer clareza mental, de libertar-se de padrões - emoções e pensamentos, de obter leveza e contentamento - abrindo canal para escutar o coração.

Além disso, sua prática constante melhora a saúde, fortalece o corpo, aumenta a imunidade, melhora a auto-estima, entre outros benefícios, pois estimula os sistemas endócrino, circulatório, respiratório, levando o praticante a conhecer suas potencialidades.

Fontes:
FEUERSTEIN, G.: A Tradição do Yoga.
DESIKACHAR, T. K. V.: O Coração do Yoga.
KUPFER, Pedro: Yoga Prático.

8.8.11

AUTO-ESTUDO


Vamos compartilhar experiências? Anote no seu diário de prática o que tem vivenciado neste sentido, as transformações verdadeiras que estão ocorrendo em sua vida e mudando tudo a volta. Anote também suas intenções no presente. Quais os caminhos têm escolhido percorrer, como se sente, quanta energia e tempo se dedica a segui-los...

Ir a um Retiro de Yoga é uma grande intenção, é um passo que está sendo dado com uma direção...Experimente escrever sobre esta intenção em seu diário.

Esses registros serão de grande valor para o mergulho que faremos no Retiro de Yoga da Primavera.

Hari Om!

beijos solares,

Mariana

6.8.11

Respiração abdominal


Mais um passo para você se preparar para o Retiro de Yoga da Primavera.

A respiração que aprenderemos deve ser suave, lenta, profunda e silenciosa e acontece sempre pelas narinas, pois o nariz filtra, umedece e aquece o ar antes dele chegar aos pulmões.

Ao praticarmos exercícios respiratórios, aos poucos aumentamos a resistência do organismo - purificando e vitalizando o corpo todo. É importante lembrar que deve-se praticar sem esforço, com a mente concentrada.

A respiração completa tem três fases, portanto, vamos começar com a baixa ou abominal.

Deite-se de barriga para cima e coloque as palmas das mãos sobre o abdômen. Relaxe os ombros, abra o peito, encaixando as escápulas, solte o peso da cabeça para o chão, relaxando a nuca, os músculos do pescoço e os maxilares. Inicie esvaziando todo o ar dos pulmões, contraindo o abdômen até o baixo ventre. Fique um instante sem ar e ao inspirar vá expandindo a região do ventre e depois o abdômen. Sinta preencher de ar a parte baixa dos pulmões. O abdômen relaxa ao se expandir, vai para cima quando o ar entra e, na exalação ele contrai levemente, e desce, na direção do chão. Observe o movimento do abdômen, o ar que entra e sai, e vá aprofundando, tentando perceber o movimento do diafragma. Sempre deixe um espaço entre o inspirar e o exalar, entre uma respiração e outra.

Com a prática você pode ir aumentando o tempo de inspiração e de exalação. Comece inspirando em 3 e exalando em três tempos, aumente para 4, 6, 8...Sempre o mesmo ritmo para inspirar e expirar.

Exercite também a exalação dobrada, inspire em 3 e exale em 6, depois aumente para 4, exalando em 8.

Experimente iniciar com 10 ciclos de respiração e ir até 30. Sempre observe como se sente após cada prática. Relaxe na postura do "morto" - Savasana.

Boa prática!

4.8.11

Pensar positivo sempre!

Nossos pensamentos não são simplesmente peças etéreas de informações que entram em nossas mentes e depois desaparecem. Eles têm o poder de nos levar em direção à alegria, à criatividade ou ao medo e depressão.

Lembro-me de um filme em que a protagonista vai matando todas as pessoas que ela “julga” estaremos atrapalhando o seu caminho. Ela fica totalmente presa aos pensamentos negativos e deixa de viver uma vida de muitas possibilidades. Gastando toda a sua energia em busca da própria infelicidade. Mas isso não é só ficção. Muitas pessoas se perdem em seus pensamentos e padrões mentais e têm experiências muito ruins.

A maneira como você pensa e sente pode ter um efeito profundo em sua capacidade de reconhecer oportunidades, atuar no mundo, e nos resultados dos objetivos de vida.

Quando você mantém uma visão otimista e faz um esforço para se alinhar apenas aos pensamentos positivos, as circunstâncias propícias para alcançar o que deseja vão sendo criadas. Mesmo que alguns dos desafios da vida pareçam intransponíveis, você espera uma conclusão positiva. E essa intenção é valiosa!

Pensar positivo não significa que você ignore as dificuldades ou limitações, nem as desrespeita. Em vez disso, significa passar o tempo focando sua energia apenas nos pensamentos alinhados ao seu bem-estar e progresso.

O pensamento positivo aumenta as chances de sucesso em qualquer atividade que coloque sua energia. Quando tem a certeza de que é digno e que a realização está ao seu alcance, você começa a relaxar e buscar soluções criativas em vez de deter-se nos obstáculos e problemas.

O que a mente plasma para o universo, ela cria! Se você vibra na alegria, na saúde, na felicidade e na realização, então você terá a experiência de cada uma delas.

Pensar positivamente não é uma simples mudança de foco/atenção, mas também é uma transformação profunda de nosso padrão mental. Sempre que um pensamento negativo surgir em sua mente, tente imediatamente substituí-lo por um construtivo ou otimista. A meditação ajuda muito neste processo.

Com persistência você pode condicionar sua mente a não julgar, nem se identificar com pensamentos autodestrutivos. Um exercício muito interessante é o de observar as nuvens. Você pode imaginar um céu bem azul e as nuvens passando, cada uma é um pensamento, e você pode escolher focar a sua atenção apenas nas positivas! As outras é só deixar passar.

Pensar positivo pode não ter um efeito imediato sobre a sua vida, mas provavelmente terá um efeito profundo no seu humor, nas suas atitudes e na qualidade de suas experiências. Para que o pensamento positivo mude sua vida, torne-o uma constante em sua vida. Assim, começará a acreditar que tudo o que você verdadeiramente desejar estará ao seu alcance.

Hari OM!

3.8.11

PROGRAMAÇÃO DO MERGULHO QUE FAREMOS

Nosso corpo não é uma estrutura, é um processo. Quando experimentamos o corpo como um processo, reconhecemos que ele nunca fica parado. - uma adaptação do texto de Deepak Chopra

Sexta-feira, 23/09

18h - Abertura do Retiro no Rio (Humaitá)
18h15 - Dinâmica de apresentação
18h30 - Meditação Dinâmica
19h - Prática de Vinyasa Krama Restaurativa
20h15 - Canto e Meditação
20h45 - Encerramento

Sábado, 24/09

7h – Saída do Rio
8h15 – Prática Vinyasa avançada
9h30 – Hatha Yoga Iniciante
(*os grupos aprenderão a fazer suco verde - desjejum)
10h30 – Canto de mantra + Meditação
11h – Café da manhã em silêncio
11h50 – Filosofia + Caminhada em silêncio (30 min.)
12h30 às 13h20 – Tempo livre (banho)
13h30 às 15h – Yoga Massagem Ayurvédica (em duplas)
15h10 às 17h30 – Almoço +Descanso +Tempo livre
17h40 às 18h20 – Compartilhar filosófico
18h30 às 19h30 – Oficina de Asana e Pranayama
19h40 às 20h20 – Canto de mantra, Dança circular e Meditação
20h40 - Jantar

Domingo, 25/09

7h30 – Prática de Vinyasa avançada
9h - Prática de Hatha Yoga iniciante
10h – Canto de mantra + Meditação
10h30 às 13h20 – Café da manhã + Tempo livre
13h30 às 14h – Meditação Dinâmica Centramento
14h15 às 15h15 – Almoço + descanso
15h45 – Yoga nidra (relaxamento) + Oficina de Expressão Artística + Compartilhar de experiências
16h45 - Círculo de Encerramento
17h15 – Retorno para o Rio (50 min).

Importante:
- Todas as práticas são opcionais, a disciplina depende da intenção que cada um tem para o retiro. Tolerância de 15 min. de atraso para cada prática. Caso se atrase mais do que isso aguarde a próxima atividade ou a autorização do professor para entrar na sala de práticas.
- Se chegar antes do horário da sua prática pela manhã, permaneça em silêncio mesmo ao lado de fora, para não atrapalhar quem está praticando.

Hari OM!

Conheça o local que nos receberá...

1.8.11

APERTANDO O BOTÃO RESET

“A ciência do yoga acredita que a prática regular de ásanas e de pranayama fortalece o sistema nervoso e ajuda a enfrentar as situações estressantes.” B. K. S. Iyengar

Ir a um retiro tem sido para mim como "apertar o botão reset”. Você se sente totalmente renovado, rejuvenescido e fortalecido. Só indo a um para compreender quão eficaz é. Em um fim de semana, os benefícios de um dia ou dois são profundamente eficazes e duradouros. Em cada retiro sempre se vivencia algo novo e transformador.

Para quem nunca participou de um retiro de yoga, não precisa ficar apreensivo. Vou esclarecer o que fazemos ao longo do final de semana. Os dois dias começam com um ritual de abertura do espaço de práticas – o professor canta mantras e abre o altar. A primeira prática tem a concentração inicial, canto de mantra e prática de Hatha Yoga seguido pelo canto e meditação. Logo após vem o café da manhã. Algumas pessoas acham que não agüentarão ficar tanto tempo sem comer, mas isso nunca aconteceu. O prana, a energia vital, nos nutre!

Logo após o café da manhã tem uma caminhada em silêncio para perceber os efeitos da prática e fazer a digestão. O silêncio é para manter o estado interno, a presença. Ao retornar, cada um aproveita um pouco do tempo livre para descansar, escrever no diário de prática, compartilhar suas experiências, ler o texto da aula de filosofia que sempre acontece à tarde.

Antes do almoço tem uma prática junto à natureza, em seguida uma refeição bem equilibrada e deliciosa, especialmente preparada e alinhada á intenção do retiro. É claro que depois temos tempo pra descansar! Então estamos prontos para mergulhar no estudo, compartilhar impressões, dúvidas e aprofundar no texto que foi entregue na sexta-feira (dia de abertura do retiro no Rio).

Para compreendermos melhor o texto, temos uma Oficina de Asana e Pranayama, na qual fazemos a ponte entre teoria e prática. Encerramos o dia cantando, dançando e meditando. Ovjantar é o momento de celebrar a vida juntos, conectados!

O dia seguinte inicia com o ritual do professor, as práticas de Hatha Yoga, Canto e Meditação, seguidas do café da manhã e mais um compartilhar filosófico. A surpresa fica por conta de uma vivência de dar e receber a Yoga Massagem Ayurvédica – YMA.

Após o almoço vamos registrar nossos insights, experiências, de forma criativa numa Oficina de Expressão Artística. E então vai chegando a hora de sentarmos em círculo e compartilhar experiências.

Se você participar de tudo o que é proposto, pode ser uma experiência muito profunda, mas também muito purificadora e rejuvenescedora do corpo-mente-coração. Lembre-se, você pode participar das atividade que sentir vontade, ninguém irá forçá-lo a fazer qualquer coisa que você não se sinta confortável. Você é quem vai definir seu próprio ritmo.

Hari OM!

31.7.11

Meia Saudação ao Sol para os iniciantes



Om Suryaya Namah! Reverências ao grande senhor SOL!
Vamos praticar esta sequencia simples em que os movimentos são sincronizados com a respiração. Se você é um praticante iniciante, experimente observar a sequência e sentir as sensações em seu corpo enquanto observa. Quando estiver pronto, experimente fazer umas 3 vezes e vá aumentando ao longo do mês. O ideal é que até o Retiro, em setembro, consiga fazer 10 vezes esta sequência.

Hari OM!

28.7.11

Uma história sobre o silêncio

Um mestre zen estava caminhando em silêncio com um dos seus discípulos por uma trilha na montanha. Quando chegaram a um velho pé de cedro, eles se sentaram embaixo desta árvore e fizeram uma refeição simples, com apenas de um pouco de arroz e hortaliças. Após a refeição, o discípulo, um jovem monge que ainda não descobrira a chave para o mistério do zen, rompeu o silêncio perguntando ao mestre:

- Mestre, como faço para entrar no zen?

Ele estava, é claro perguntando como entrar no estado de consciência que é conhecido como zen.

O mestre permaneceu em silêncio. O discípulo esperou ansiosamente por uma resposta por quase cinco minutos. Ele estava prestes a fazer outra pergunta quando o mestre falou de repente:

- Está ouvindo o som daquele córrego na montanha?

O discípulo não tinha notado nenhum córrego na montanha. Estivera mais preocupado em pensar sobre o significado do zen. Agora, enquanto começava a escutar o som, sua mente ruidosa se acalmou. A princípio ele não ouviu nada. Depois, seu pensamento deu lugar a um estado de alerta mais intenso e, de repente, ele ouviu o murmúrio quase imperceptível de um córrego de longa distância.

- Sim, consigo ouvir agora – confirmou.

O mestre ergueu um dedo e, com um olhar que de alguma maneira era ao mesmo tempo feroz e gentil, complementou:


- Entre no zen por aí.

O discípulo ficou perplexo. Era seu primeiro satori – um lampejo de iluminação. Ele sabia o que o zen era sem sabe o que era aquilo que ele sabia!

Eles prosseguiram na sua jornada em silêncio. O discípulo estava impressionado com a manifestação da vida no mundo à sua volta. Sentia tudo como se fosse a primeira vez. Pouco a pouco, porém, começou a pensar de novo. O silêncio alerta voltou a ser encoberto pelo ruído mental, e não demorou muito tempo para que ele fizesse outra pergunta.

- Mestre, estive pensando. O que o senhor teria dito se eu não tivesse sido capaz de ouvir o córrego?

O mestre parou, olhou para ele, ergueu o dedo e disse:

- Entre no zen por aí.

27.7.11

PROGRAMAÇÃO DO RETIRO

Sexta, 23/09 (no Rio – Humaitá)

Sexta-feira, 23/09
17h50 - Abertura do Retiro no Rio (Humaitá - Estudio Conchita Paz, r. Visconde de Caravelas, 74)
18h15 - Dinâmica de apresentação
18h30 - Meditação Dinâmica
19h - Prática de Vinyasa Krama Restaurativa
20h15 - Canto e Meditação
20h45 - Encerramento

Sábado, 24/09

7h – Saída do Rio
8h – Prática Vinyasa avançada
9h20 – Hatha Yoga Iniciante
10h20 – Canto de mantra + Meditação
10h40 – Café da manhã em silêncio
11h30 – Filosofia + Caminhada em silêncio
12h30 às 13h15– Tempo livre
13h20 – Yoga Verde + Meditação Dinâmica
14h50 às 16h30 – Almoço + Descanso
16h30 – Compartilhar filosófico
18h – Oficina de Asana e Pranayama
19h30 – Canto de mantra, Dança circular e Meditação
20h40 - Jantar

Domingo, 25/09
Domingo, 25/09
7h – Prática de Vinyasa avançada
8h30 - Prática de Hatha Yoga iniciante
9h50 – Canto de mantra + Meditação
10h30 – Café da manhã + Tempo livre
12h às 13h15 – Oficina de Expressão Artística
13h20 às 14h40 – Yoga Massagem Ayurvédica
14h50 – Almoço + Tempo livre
16h30 - Círculo de Encerramento e Retorno para o Rio.


Observação: A programação está sujeita a alterações. Como tudo é dinâmico, não há rigidez, tudo vai depender da natureza, da energia do grupo, das conexões que faremos juntos!

Hari OM!

O LUGAR FAZ TODA DIFERENÇA



Abrigado no seio de um dos resquícios da floresta tropical do bioma Mata Atlântica, Vista Alegre combina elegância e simplicidade proporcionando nutrição para os sentidos e para a alma. Há muitos recantos especiais que vão se revelando na medida em que entramos em contato com o espaço.

Vista Alegre está situada a 50 km do centro do Rio de Janeiro e a 30 minutos do aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, no Alto do Vale da Rebeca, bairro de Santo Antonio na subida da serra de Petrópolis.

O local escolhido para sediar nosso RETIRO DE YOGA DA PRIMAVERA faz parte de um conjunto de lugares especiais espalhados pelo mundo, especialmente desenhados para influenciar a qualidade da experiência que os agentes de transformação têm ao reunir-se para co-criar novas realidades mais humanas e sustentáveis.

Rodeados pelos sons e silêncios da natureza vamos fazer um Retiro para praticar posturas psicofísicas, pranayamas, relaxamento, canto de mantras e meditação. Também teremos tempo para caminhar, banhos de cachoeira, contemplar, estudar, compartilhar, abrir a escuta...Purificando nossos corpos, mentes e corações...Assim, estaremos presentes no agora, alinhados ao fluxo do coração!

Hari OM!

RETIRO: INVESTINDO NO SER



A vida nas grandes cidades acaba consumindo tempo e energia de tal forma que parece que estão todos ligados no piloto automático. Só se percebe o estrago quando surge algum desconforto no corpo físico. Você já se deu conta disso? Parou para observar a quantidade de ações que acontecem ao longo de um dia sem uma verdadeira percepção e presença?

Ao atuar desta forma, aos poucos vai ocorrendo um afastamento daquilo que realmente nos alinha com nossa natureza. Vários alunos param um tempo de praticar e quando retornam revelam que estavam tão consumidos pela rotina da vida diária que não viam a hora de voltar pro yoga para respirar. A respiração é algo tão natural, tão primordial.

Um retiro é um espaço-tempo favorável para aprofundar sua prática de Hatha Yoga, para se revitalizar, se observar, se escutar, aquietar a mente e se alinhar com seu propósito de vida. Quando colocamos foco no que realmente é importante, o tempo não é impedimento para realizar o que é preciso. Acredite!

A decisão de se “retirar” por um final de semana para praticar Hatha Yoga - posturas psicofísicas, exercícios respiratórios, cantar mantras, relaxar profundamente, meditar – é uma atitude muito positiva. Já revela um desejo de atuar no mundo com mais consciência. Também é uma oportunidade para tornar-se uma pessoa melhor para todos a sua volta - filhos, família, parceiro e amigos.

É um investimento que devemos fazer sem julgar, sem pensar tanto, pois, se realmente intencionamos nutrir nossa alma, é melhor sentir e seguir o coração!


Mais informações sobre o RETIRO DE YOGA DA PRIMAVERA, 23 a 25 de setembro de 2011:
8221-3933 ou yogamariana@gmail.com

Todos os níveis de praticantes são bem-vindos, pois terá práticas avançadas e iniciantes.