24.8.11

Ego x Alma


Duas visões da realização, a do ego e a da alma...Para refletirmos e trabalharmos em nós as ilusões do ego e reverenciarmos as expressões verdadeiras da alma.

A visão do ego:

Tenho tuido de que preciso para estar confortável.
Estou sereno porque coisas ruins não podem chegar perto de mim.
Por meio de trabalho duro, qualquer objetivo pode ser alcançado.
Meço a mim mesmo por minhas realizações.
Eu venço com muito mais freqüência do que perco.
Possuo uma sólida autoimagem.
Por ser atraente, ganhpo as atenções do sexo oposto.
Quando encontrar o amor perfeito, será de acordo com os meus termos.

A visão da alma:


Sou tudo o que preciso ser.
Sou seguro porque não tenho nada a temer em mim mesmo.
O fluxo da abundância da vida me fornece tudo.
Não meço a mim mesmo em função de nenhum padrão externo.
Dar é mais importante que vencer.
Não possuo nenhuma autoimagem, estou além das imagens.
Outras pessoas são atraídas para mim por afinidade de alma.
Posso encontrar o amor perfeito porque primeiro o descobri em mim.

Texto extraído do livro “Reinventando o corpo, Reanimando a alma”, de Deepak Chopra.

Gratidão ao autor pela auspiciosa inspiração desta obra sagrada!!

Hari OM!

18.8.11

A ÁRVORE DO IOGA


Antes de plantar, primeiro cava-se a terra, retirando-se pedras e ervas daninhas e afofando-a. A seguir, cobre-se a semente com terra macia, tomando muito cuidado para que ela, ao começar a germinar, não se estrague sob o peso da terra. Depois, alimenta-se a semente com água para que germine e cresça. Após um ou dois dias, a semente se abre e transforma-se em broto, do qual surge um caule. O caule então se divide em galhos e dá origem a folhas. Rapidamente, torna-se um tronco com galhos que se estendem em várias direções, carregados com suas muitas folhas.

Da mesma maneira, a árvore do ser precisa ser cuidada. Os antigos sábios, ao vislumbrarem a alma, descobriram a semente dessa vivencia no ioga. Essa semente tem oito segmentos, os quais, à medida que a árvore cresce, dão origem aos oito membros do ioga.

A raiz da árvore do ioga é yama, que abrange cinco princípios: ahimsa (não violência), satya (veracidade), asteya (abstenção da avareza), bramacharya (controle do prazer sensorial) e aparigraha (livrar-se da ambição e do desejo de possuir mais do que o necessário). O cumprimento dos ditames de yama disciplina os cinco órgãos da ação, que são os braços, as pernas, a boca, os órgãos reprodutores e os órgãos excretores. Naturalmente os órgãos da ação controlam os órgãs da percepção e a mente – alguém pensa em fazer algum mal, mas os órgãos da ação se recusam. Resultado: o mal não sera praticado. Os iogues, assim, começam com o controle dos órgãos da ação: yama é, por esse motivo, a raiz da árvore do ioga.

O tronco é comparável aos princípios do nyama, que são: saucha (higiene), santosa (contentamento), tapas (ardor), svadhyaya (auto-exame) e Isavara-pranidhana (auto-rendição). Esses cinco princípios de nyama controlam os órgãos da percepção: os olhos, os ouvidos, o nariz, a lingual e a pele.

Do tronco da árvore saem diversos galhos. Um é muito comprido, o outro cresce lateralmente, um parece estar em ziguezague, outro nasce reto, e assim por diante. Esses galhos são os ásanas, as várias posturas que levam as funções físicas e fisiológicas do corpo a entrar em harmonia com o padrão psicológico da disciplina iogue.

Dos galhos brotam as folhas cuja interação com o ar fornece energia para toda a árvore. As folhas absorvem o ar, colocando-o em contato com as partes internas da árvore. Elas corresposndem ao pranayama, a ciência da respiração, que conecta o macrocosmo ao microcosmo e vice-versa. Observe como, em posição invertida, nossos pulmões têm a imagem de uma árvore. Por meio dos pranayamas, os sistemas respiratório e circulatório são levados a uma condição harmoniosa.

O domínio dos ásanas e pranayamas ajuda o praticante a liberar a mente do corpo, o que leva automaticamente à concentracão e à meditação. Os galhos são todos cobertos pela casca. Sem a proteção da casca a árvore seria devorada pelos vermes. Essa camada de revestimento protege a energia que flui dentro da árvore, entre as folha e a raiz. Dessa maneira, a casca corresponde a pratyahara, que é a viagem interna dos sentidos, os quais se desligam da pele e se voltam para o âmago do ser.

A seiva da árvore, o suco que contém a energia dessa viagem para a interioridade do ser, é dharana. Dharana é concentração, é focalizar a atenção no cerne do ser.

O fluido ou seiva da árvore coliga a última pontinha da última folha à última pontinha da última raiz. A vivência dessa unidade do ser, da periferia ao centro, unidade em que observador e observado são um, é obtida com a meditação. Quando a árvore é saudável e o suprimento de energia fantástico, as flores nascem. Nesse sentido, dhyana, a meditação, é a flor da árvore do ioga.

Por fim, quando a flor se transforma em fruto, tem-se o samadhi. A essência da árvore está no fruto, e a essência da prática do ioga está na liberdade, na elegância natural, na paz e na beatitude do samadhi, em que o corpo, mente e alma se unem e se fundem com o Espírito Universal.

Extraído do livro “A árvore do ioga – a eternal sabedoria do ioga aplicada à vida diária”. B.K.S. Iyengar. Pgs 33 a 35. Editora Globo.

Saindo da superfície


Uma vez um professor falou: “você tem a vida toda pra praticar Yoga e outras vidas se precisar, para que tanta pressa?” Hoje tenho esse entendimento. A prática de Hatha Yoga proporcionou trabalhar intensamente a virtude da paciência – a ciência da paz. E ela é tão importante quanto a perseverança, a disciplina, a humildade, a devoção. Todas qualidades essenciais e virtudes que vamos desenvolvendo e praticando dia após dia.

Lembro-me de um mestre que sempre indagava aos mais ansiosos: “você levou anos para “estragar” seu corpo, com práticas erradas, alimentação ruim, mente e emoções não-qualificadas. E agora, do dia para a noite, quer um corpo são? Os desconfortos fazem parte do processo de purificação!”. Levei alguns longos anos para perceber a importância da disciplina, de que ela realmente é libertadora. Enquanto mantinha-me no conforto, na preguiça, permanecia na superfície do que se passava no corpo.

Essa “abertura” é uma conquista. Começamos com a purificação do corpo e aos poucos vamos expandindo, aprofundando, nos abrindo para experiências mais profundas, para nos percebermos, focar no que realmente importa, numa atitude de presença, entrega, paciência, auto-aceitação, entusiasmo.

Alinhamento é essencial!

Vamos praticar? Entre na postura da montanha, Tadasana, e inicie enraizando os pés no chão, abrindo os dedos dos pés, buscando o equilíbrio do corpo sobre os pés que estão alinhados com o quadril. Sinta agora a conexão dos pés com a terra e um espiral de energia que sobe acordando os músculos das pernas, facilitando o encaixe do quadril, girando suavemente as coxas para dentro, ampliando a pélvis, direcionando o osso púbico para o umbigo. Perceba o que acontece dentro de você agora, enquanto relaxa a pele da face, os maxilares, a raiz da língua, a nuca, o ponto entre as sobrancelhas.

Ainda em Tadasana, sinta o alongamento da coluna, feche os olhos e visualize um espiral de energia subindo do sacro até o crânio. Libere os ombros girando-os para cima, trás e para baixo, encaixando as escápulas suavemente. As escápulas deslizam na direção da lombar e o peito sobe, se abrindo. Mais uma vez sinta a expansão vertical de todo o tronco. Deixe o topo da cabeça relaxado e receptivo e expresse sua paz interior na face.

Sinta toda a expansão, flexibilidade e liberação da energia que esses alinhamentos proporcionaram.

Experimente agora focar a atenção à sua respiração. Observe onde ela acontece, seu ritmo, movimento. Comece a aprofundar a sua respiração, dê um intervalo, mesmo que curto, entre o inspirar e o exalar. Sinta cada célula do seu corpo respirando junto com você.

Quando nos alinhamos a uma intenção, ao fluxo da respiração, cada movimento, cada passo, tem uma direção que vem de dentro, e esse alinhamento acontece no corpo-mente-coração - revela todo o potencial criativo e criador dentro de nós.

Boa prática!

Hari OM!


11.8.11

Praticando a Saudação ao Sol



A prática de Surya Namaskar traz inúmeros benefícios. Fortalece as costas, alonga todo o corpo, equilibra o metabolismo, estimula e equilibra os sistemas circulatório, respiratório, digestivo e glandular.

A sincronia da respiração com os movimentos proporciona ao praticante a possibilidade de respirar profundamente, oxigenado o cérebro, clareando a mente.

Boa prática!

Hari OM!

Saudação ao Sol


Saudar o Deus Sol (sabedoria) é muito mais do que seguir uma seqüência de posturas físicas com ritmo e fluidez. É um desafio revelador quando praticado dentro da filosofia de vinyasa krama - cada passo realizado de forma consciente. Como diz Pedro Kupfer, “você deve estar consciente de que Sávitri é a inteligência que está por trás do Sol e de toda a criação, a fonte de todas as formas de vida, e de que é a mesma inteligência que anima o seu corpo e graças à qual você existe”.

O Yoga é um conhecimento tão profundo que a disciplina é fundamental para estudá-lo, para se chegar à consciência da União contida na palavra sânscrita “yug”, que significa comungar, unir, ligar o homem à sua própria e íntima realidade.

Essa disciplina, que tem origem na mesma raiz da palavra discípulo, é a capacidade de aprender, de saber, de se entregar ao conhecimento. Ou seja, a capacidade de ser em cada uma das posturas do hatha yoga. Quando começamos a meditar em cada postura, estamos começando a desenvolver a capacidade de “ser”.

O grande mestre do hatha yoga, Krishnamacharya, escreveu vários trabalhos e em um deles, o Yoganjalisaram, deixa claro que o yoga é um meio para resolver problemas físicos, mentais e espirituais e o caminho que conduz à compreensão de Deus. “Repousa no eterno, enquanto praticas teu asana – regulando sua respiração pelo pranayama, medita no eternamente compassivo que habita seu Coração” (Sloka 2 do Yoganjalisaram).

Na prática de Surya Namaskar, a consciência e a disciplina são os caminhos para a transformação. “Shiva, na qualidade de Nata-Raja ou “Senhor da Dança”, cria perpetuamente, com o seu dançar, os ritmos do universo – os ciclos da criação (sarga) e destruição (pralaya). É o mestre tecelão do espaço e do tempo” (Feuerstein, 1998).

A característica central da natureza da filosofia hindu é que ela se manifesta em incontáveis formas que assumem sua existência e se desintegram, transformando-se em outras formas, num processo sem fim. Em seu aspecto fenomenal, a unidade cósmica é dinâmica. A ênfase está no movimento, no fluxo, na mudança. Segundo a sabedoria hinduísta, “um ser iluminado é aquele que não resiste ao fluxo da vida, mas permanece em movimento com ele”.

Ao movimento contínuo ele opõe sua posição estática, a imobilidade do asana; à respiração agitada, arrítmica, multiforme, opõe o pranayama e almeja conseguir a retenção total do sopro; ao fluxo caótico da vida psicomental, responde com a “fixação do pensamento em um só ponto” (Feuerstein).

A Saudação ao Sol é exatamente esta dinâmica, um fluxo contínuo, em que uma postura se forma e se desintegra dando forma a uma nova, num ciclo contínuo e fluido. Existe a sincronia do movimento com a respiração (ujjayi pranayama), associado ao foco do olhar (dristis) e as contrações (mula bandha e ujiyana bandha), com o objetivo de trazer clareza mental, de libertar-se de padrões - emoções e pensamentos, de obter leveza e contentamento - abrindo canal para escutar o coração.

Além disso, sua prática constante melhora a saúde, fortalece o corpo, aumenta a imunidade, melhora a auto-estima, entre outros benefícios, pois estimula os sistemas endócrino, circulatório, respiratório, levando o praticante a conhecer suas potencialidades.

Fontes:
FEUERSTEIN, G.: A Tradição do Yoga.
DESIKACHAR, T. K. V.: O Coração do Yoga.
KUPFER, Pedro: Yoga Prático.

8.8.11

AUTO-ESTUDO


Vamos compartilhar experiências? Anote no seu diário de prática o que tem vivenciado neste sentido, as transformações verdadeiras que estão ocorrendo em sua vida e mudando tudo a volta. Anote também suas intenções no presente. Quais os caminhos têm escolhido percorrer, como se sente, quanta energia e tempo se dedica a segui-los...

Ir a um Retiro de Yoga é uma grande intenção, é um passo que está sendo dado com uma direção...Experimente escrever sobre esta intenção em seu diário.

Esses registros serão de grande valor para o mergulho que faremos no Retiro de Yoga da Primavera.

Hari Om!

beijos solares,

Mariana

6.8.11

Respiração abdominal


Mais um passo para você se preparar para o Retiro de Yoga da Primavera.

A respiração que aprenderemos deve ser suave, lenta, profunda e silenciosa e acontece sempre pelas narinas, pois o nariz filtra, umedece e aquece o ar antes dele chegar aos pulmões.

Ao praticarmos exercícios respiratórios, aos poucos aumentamos a resistência do organismo - purificando e vitalizando o corpo todo. É importante lembrar que deve-se praticar sem esforço, com a mente concentrada.

A respiração completa tem três fases, portanto, vamos começar com a baixa ou abominal.

Deite-se de barriga para cima e coloque as palmas das mãos sobre o abdômen. Relaxe os ombros, abra o peito, encaixando as escápulas, solte o peso da cabeça para o chão, relaxando a nuca, os músculos do pescoço e os maxilares. Inicie esvaziando todo o ar dos pulmões, contraindo o abdômen até o baixo ventre. Fique um instante sem ar e ao inspirar vá expandindo a região do ventre e depois o abdômen. Sinta preencher de ar a parte baixa dos pulmões. O abdômen relaxa ao se expandir, vai para cima quando o ar entra e, na exalação ele contrai levemente, e desce, na direção do chão. Observe o movimento do abdômen, o ar que entra e sai, e vá aprofundando, tentando perceber o movimento do diafragma. Sempre deixe um espaço entre o inspirar e o exalar, entre uma respiração e outra.

Com a prática você pode ir aumentando o tempo de inspiração e de exalação. Comece inspirando em 3 e exalando em três tempos, aumente para 4, 6, 8...Sempre o mesmo ritmo para inspirar e expirar.

Exercite também a exalação dobrada, inspire em 3 e exale em 6, depois aumente para 4, exalando em 8.

Experimente iniciar com 10 ciclos de respiração e ir até 30. Sempre observe como se sente após cada prática. Relaxe na postura do "morto" - Savasana.

Boa prática!

4.8.11

Pensar positivo sempre!

Nossos pensamentos não são simplesmente peças etéreas de informações que entram em nossas mentes e depois desaparecem. Eles têm o poder de nos levar em direção à alegria, à criatividade ou ao medo e depressão.

Lembro-me de um filme em que a protagonista vai matando todas as pessoas que ela “julga” estaremos atrapalhando o seu caminho. Ela fica totalmente presa aos pensamentos negativos e deixa de viver uma vida de muitas possibilidades. Gastando toda a sua energia em busca da própria infelicidade. Mas isso não é só ficção. Muitas pessoas se perdem em seus pensamentos e padrões mentais e têm experiências muito ruins.

A maneira como você pensa e sente pode ter um efeito profundo em sua capacidade de reconhecer oportunidades, atuar no mundo, e nos resultados dos objetivos de vida.

Quando você mantém uma visão otimista e faz um esforço para se alinhar apenas aos pensamentos positivos, as circunstâncias propícias para alcançar o que deseja vão sendo criadas. Mesmo que alguns dos desafios da vida pareçam intransponíveis, você espera uma conclusão positiva. E essa intenção é valiosa!

Pensar positivo não significa que você ignore as dificuldades ou limitações, nem as desrespeita. Em vez disso, significa passar o tempo focando sua energia apenas nos pensamentos alinhados ao seu bem-estar e progresso.

O pensamento positivo aumenta as chances de sucesso em qualquer atividade que coloque sua energia. Quando tem a certeza de que é digno e que a realização está ao seu alcance, você começa a relaxar e buscar soluções criativas em vez de deter-se nos obstáculos e problemas.

O que a mente plasma para o universo, ela cria! Se você vibra na alegria, na saúde, na felicidade e na realização, então você terá a experiência de cada uma delas.

Pensar positivamente não é uma simples mudança de foco/atenção, mas também é uma transformação profunda de nosso padrão mental. Sempre que um pensamento negativo surgir em sua mente, tente imediatamente substituí-lo por um construtivo ou otimista. A meditação ajuda muito neste processo.

Com persistência você pode condicionar sua mente a não julgar, nem se identificar com pensamentos autodestrutivos. Um exercício muito interessante é o de observar as nuvens. Você pode imaginar um céu bem azul e as nuvens passando, cada uma é um pensamento, e você pode escolher focar a sua atenção apenas nas positivas! As outras é só deixar passar.

Pensar positivo pode não ter um efeito imediato sobre a sua vida, mas provavelmente terá um efeito profundo no seu humor, nas suas atitudes e na qualidade de suas experiências. Para que o pensamento positivo mude sua vida, torne-o uma constante em sua vida. Assim, começará a acreditar que tudo o que você verdadeiramente desejar estará ao seu alcance.

Hari OM!

3.8.11

PROGRAMAÇÃO DO MERGULHO QUE FAREMOS

Nosso corpo não é uma estrutura, é um processo. Quando experimentamos o corpo como um processo, reconhecemos que ele nunca fica parado. - uma adaptação do texto de Deepak Chopra

Sexta-feira, 23/09

18h - Abertura do Retiro no Rio (Humaitá)
18h15 - Dinâmica de apresentação
18h30 - Meditação Dinâmica
19h - Prática de Vinyasa Krama Restaurativa
20h15 - Canto e Meditação
20h45 - Encerramento

Sábado, 24/09

7h – Saída do Rio
8h15 – Prática Vinyasa avançada
9h30 – Hatha Yoga Iniciante
(*os grupos aprenderão a fazer suco verde - desjejum)
10h30 – Canto de mantra + Meditação
11h – Café da manhã em silêncio
11h50 – Filosofia + Caminhada em silêncio (30 min.)
12h30 às 13h20 – Tempo livre (banho)
13h30 às 15h – Yoga Massagem Ayurvédica (em duplas)
15h10 às 17h30 – Almoço +Descanso +Tempo livre
17h40 às 18h20 – Compartilhar filosófico
18h30 às 19h30 – Oficina de Asana e Pranayama
19h40 às 20h20 – Canto de mantra, Dança circular e Meditação
20h40 - Jantar

Domingo, 25/09

7h30 – Prática de Vinyasa avançada
9h - Prática de Hatha Yoga iniciante
10h – Canto de mantra + Meditação
10h30 às 13h20 – Café da manhã + Tempo livre
13h30 às 14h – Meditação Dinâmica Centramento
14h15 às 15h15 – Almoço + descanso
15h45 – Yoga nidra (relaxamento) + Oficina de Expressão Artística + Compartilhar de experiências
16h45 - Círculo de Encerramento
17h15 – Retorno para o Rio (50 min).

Importante:
- Todas as práticas são opcionais, a disciplina depende da intenção que cada um tem para o retiro. Tolerância de 15 min. de atraso para cada prática. Caso se atrase mais do que isso aguarde a próxima atividade ou a autorização do professor para entrar na sala de práticas.
- Se chegar antes do horário da sua prática pela manhã, permaneça em silêncio mesmo ao lado de fora, para não atrapalhar quem está praticando.

Hari OM!

Conheça o local que nos receberá...

1.8.11

APERTANDO O BOTÃO RESET

“A ciência do yoga acredita que a prática regular de ásanas e de pranayama fortalece o sistema nervoso e ajuda a enfrentar as situações estressantes.” B. K. S. Iyengar

Ir a um retiro tem sido para mim como "apertar o botão reset”. Você se sente totalmente renovado, rejuvenescido e fortalecido. Só indo a um para compreender quão eficaz é. Em um fim de semana, os benefícios de um dia ou dois são profundamente eficazes e duradouros. Em cada retiro sempre se vivencia algo novo e transformador.

Para quem nunca participou de um retiro de yoga, não precisa ficar apreensivo. Vou esclarecer o que fazemos ao longo do final de semana. Os dois dias começam com um ritual de abertura do espaço de práticas – o professor canta mantras e abre o altar. A primeira prática tem a concentração inicial, canto de mantra e prática de Hatha Yoga seguido pelo canto e meditação. Logo após vem o café da manhã. Algumas pessoas acham que não agüentarão ficar tanto tempo sem comer, mas isso nunca aconteceu. O prana, a energia vital, nos nutre!

Logo após o café da manhã tem uma caminhada em silêncio para perceber os efeitos da prática e fazer a digestão. O silêncio é para manter o estado interno, a presença. Ao retornar, cada um aproveita um pouco do tempo livre para descansar, escrever no diário de prática, compartilhar suas experiências, ler o texto da aula de filosofia que sempre acontece à tarde.

Antes do almoço tem uma prática junto à natureza, em seguida uma refeição bem equilibrada e deliciosa, especialmente preparada e alinhada á intenção do retiro. É claro que depois temos tempo pra descansar! Então estamos prontos para mergulhar no estudo, compartilhar impressões, dúvidas e aprofundar no texto que foi entregue na sexta-feira (dia de abertura do retiro no Rio).

Para compreendermos melhor o texto, temos uma Oficina de Asana e Pranayama, na qual fazemos a ponte entre teoria e prática. Encerramos o dia cantando, dançando e meditando. Ovjantar é o momento de celebrar a vida juntos, conectados!

O dia seguinte inicia com o ritual do professor, as práticas de Hatha Yoga, Canto e Meditação, seguidas do café da manhã e mais um compartilhar filosófico. A surpresa fica por conta de uma vivência de dar e receber a Yoga Massagem Ayurvédica – YMA.

Após o almoço vamos registrar nossos insights, experiências, de forma criativa numa Oficina de Expressão Artística. E então vai chegando a hora de sentarmos em círculo e compartilhar experiências.

Se você participar de tudo o que é proposto, pode ser uma experiência muito profunda, mas também muito purificadora e rejuvenescedora do corpo-mente-coração. Lembre-se, você pode participar das atividade que sentir vontade, ninguém irá forçá-lo a fazer qualquer coisa que você não se sinta confortável. Você é quem vai definir seu próprio ritmo.

Hari OM!